quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Eurotrip - Milão e Londres







Finalizando minha Eurotrip, fui a Milão e a Londres.

Em Milão, apesar de todos que já foram me falarem que a cidade não tem muita coisa pra fazer, eu fui por uma causa nobre: conhecer a cidade onde nasceu meu bisavô. A cidade realmente não tem muitos atrativos além dos que aparecem nas fotos acima. Estava sempre nublado, com uma chuvinha e muito frio. Depois de conhecer a cidade em praticamente uma tarde e conseguir comprar os dois livros do Down Brawn (Código da Vinci e Anjos e Demônios) em italiano por 2 euros cada, me preparei para no dia seguinte ir atrás da casa do meu bisavô. Ele nasceu em Gombito, há cerca de 70 km de Milão. Com a certidão de nascimento em mãos, com a ajuda do Google Maps e com um italiano arranhado, peguei um trem até a cidade de Crema e dali um táxi até a rua onde ele nasceu, que ainda existe. Infelizmente, a casa já não existe mais. Assim mesmo, fiquei super emocionado de poder estar ali... de saber que minha história, de uma forma ou de outra, passou por aquela rua.

Depois de Milão voltei a Toledo para terminar alguns trabalhos do mestrado e embarquei pra Londres pra visitar meu amigo Leonardo, meus primos que moram ali e meus tios que vieram de Porto Alegre para visitá-los. Eu já tinha ido a Londres em 2007, mas foi legal voltar num momento de menos frio, mas de constante "foggy". Foi muito bom revê-los... com certeza me deu uma energia adicional pra aguentar os próximos cinco meses por aqui, que serão bem casca grossa em termos de estudo. Agora em fevereiro vou a Portugal antes que comecem minhas aulas do próximo semestre, mas depois não sei se terei tempo de viajar tanto.

Pois deixo então meu mais forte abraço e que todos tenham um excelente fim de semana. Em breve, trago mais novidades dazoropa.

Chris

Eurotrip - Paris e Roma











Continuando...

Minha expectativa com Paris era, obviamente, a mais alta da viagem. Não se pode negar que a cidade é linda. Coloquei em prática os dois meses de francês que estudei. Até que consegui me virar bem, hehehe. Nesse trecho da viagem tive a sorte de encontrar com minhas amigas bolsistas do Paraguai, que conheci naquele encontro da Fundación Carolina en Cáceres. No primeiro dia, fui ao Sacre Couer, Arco do Triunfo e na Torre Eifel (que tinha uma fila interminável). No segundo dia já aconteciam os preparativos para o Reveillon que, pasmem, foi o mais decepcionante da minha vida. Não há fogos, nem nenhum tipo de evento elaborado pela prefeitura. A cidade está ficando com uma péssima fama sobre o reveillon... eu não recomendo o REVEILLON em Paris, mas a cidade é com certeza muito bonita e justifica o fato de ser a mais visitada do mundo. Pra minha sorte, o Museu do Louvre era gratuito no dia 02/01, pois era o primeiro domingo do mês, e nesse dia todos os museus da cidade são gratuitos. Ele é lindo e grandioso. A Monalisa é a popstar do museu. Mais fotografada do que qualquer outra peça de arte. A escultura Vênus di Milus também tem seu charme, mas nem se compara a euforia das pessoas ao chegarem perto da GIOCONDA. Algumas curiosidades que vi na cidade: mendiga falando no celular (mas não tinha como saber se era loucura ou se era verdade), comprei a versão original em francês do Pequeno Príncipe, indicação da minha professora que disse que pode acelerar meu processo de aprendizagem do idioma. Então tá, né? Tinha fila pra entrar na Louis Vitton da Champs Elisè. Também havia, como em praticamente todas as partes do mundo, uma quantidade impressionante de brasileiros na cidade. O restante, está nas fotos.

O meu vôo Paris-Roma ficará pra sempre em minha memória. Ele passa pelos Alpes numa mistura de imagens simplesmente incríveis. Melhor ainda é chegar em Roma. La troppo bella Roma. Certamente foi a cidade que mais gostei desse meu mochilão. É fantástica em todos os sentidos. Mas, pra justificar a fama dos italianos, é um pouco caótica e o metrô é horroroso. A comida é uma maravilha. Os sorvetes, nem se fala. Todos os pontos mostrados e explicados nas fotos são sensacionais. O Foro Romano tem uma energia incrível, assim como o Coliseu. O Vaticano nem preciso dizer. Me senti dentro do filme "Anjos e Demônios", o qual PRECISO ver novamente depois dessa minha visita a Roma. A Capela Sistina dentro do Museu do Vaticano é tão impressionante que acho que fiquei uns 10 minutos parado olhando pro teto, quase me deu torcicolo. Infelizmente, não se pode tirar foto, mas assim mesmo foi muito válido. Outra emoção pra mim foi ter assistido a um concerto de ópera dentro de uma Igreja. Eu nao sei explicar a felicidade que senti ao ver, de tão perto, um espetáculo tão lindo. Também vale a pena falar que me senti em casa em Roma. Além de ter descendência italiana, foi uma ótima oportunidade pra desenferrujar meu italiano e viver um pouco desse jeito italiano de ser que me acompanha há tanto tempo. O restante, assim como nas demais viagens, está nas fotos.

Bjs e abs,

Chris

Eurotrip - Amsterdan e Praga










Oi de novo. Começo desejando um excelente 2011 a todos nós, porque merecemos!
Vou separar minhas viagens de fim de ano em três posts pra facilitar a visualização.

A viagem começa com minha primeira noite de "sono" em um aeroporto. Por questões de horário, tive que "dormir" no aeroporto de Madrid. Com a chegada da manhã, veio o medo de que o vôo não saísse. Dois dias antes da minha viagem, o aeroporto de Amsterdan estava fechado por causa da neve, assim como alguns outros aeroportos europeus. Mas como Deus é meu companheiro, deu tudo certo e cheguei no horário previsto. Lá eles falam holandês e inglês, pra minha sorte. A cidade é muito charmosa. Estava fazendo cinco graus negativos, com sensação térmica de menos, por causa do forte vento. Pra quem não sabe, Amsterdan fica abaixo do nível do mar e por isso é também chamada de Países Baixos. Em meus passeios fui ao Museu Van Gogh, à casa de Anne Frank - uma adolescente vítima do nazismo que morou escondida nessa casa por dois anos antes de ir pro campo de concentração; ali ela escrevia em seu diário tudo o que acontecia. Este diário foi depois encontrado e permitiu que todos conhecessem sua história.
Também estive "rua do sexo", a famosa Red Light e no parque Vondel Park. Comi algumas comidas típicas, e posso dizer que, como minha primeira experiência na neve, o frio foi bem intenso, hehehe. Pra que vocês tenham idéia do frio que fazia, a cidade está cercada por pequenos canais e praticamente todos estavam congelados. A arquitetura é bem peculiar e a cidade é realmente muito bonita. As pessoas andam de bicicleta inclusive no Inverno... é realmente impressionante. Quase não há carros circulando nas ruas. Mais detalhes nas fotos.

Minha segunda parada foi em Praga, capital da República Tcheca. A preparação comecou com a troca de euros para "coronas tchecas", a moeda utilizada por eles. Também no aeroporto verifiquei na tela e todos os vôos estavam com seus horários marcados, menos o meu... já comecei a ficar preocupado, pois não queria chegar muito tarde na cidade, afinal era domingo e já era noite. No fim, o atraso foi de apenas uma hora e o vôo durou pouco mais de uma hora também. Pra minha sorte - digo que Deus está sempre ao meu lado - sentei ao lado de uma menina tcheca que está estudando Enfermagem em Amsterdan e que falava inglês. PERFEITO. Me ajudou com todas as informações necessárias para chegar no albergue. Sem ela estaria realmente ferrado, pois para pagar o ônibus e o metrô eles só aceitam moedas e eu só tinha cédulas. Nas ruas praticamente ninguém fala inglês. Nas lojinhas e nos albergues, sim. Mas aquele inglês meio macarrônico, mas a gente se entendia. Nas ruas tudo está escrito em tcheco e ninguém aceita euro. Tem que trocar tudo pra moeda deles. No início fiquei meio irritado com isso, mas depois pensei que no Brasil praticamente nenhuma cidade aceita dólar, por exemplo, então "voltei ao normal". hehehe.
Pois bem... havia dito que em Valladolid, na Espanha, havia passado o maior frio da minha vida. Isso até ter chegado em Praga. Fiquei três dias na cidade, com as seguintes temperaturas mínimas -13, -10 e -15. E o pior, com SOLLLLLLLLL. Nevava pelas manhãs, mas logo abria o sol. A cidade é muito linda, mas eu jamais conseguiria morar ali. Todos os meus músculos - os poucos que tenho - doíam. Outra parte boa da história é que fiquei sozinho no meu quarto no albergue e sempre fui bem atendido na cidade. As pessoas são em geral muito bonitas e a grande maioria tem olhos azuis... não sei se rolou uma atencao seletiva da minha parte, mas foi o que mais vi por lá. O restante, está nas fotos.

Bjs e abs, Chris.